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Segunda-feira, 25 / 05 / 09

Exemplos não faltam

Não pensem que falei em medo e fui o primeiro a remeter-me ao silêncio, omitindo exemplos, na verdade são vários. A seguir  apresento alguns, sem a preocupação de fazer uma lista. Entretanto, não deixo de me congratular com o facto de estar em construção pelo menos um dos passeios na Av. António Monteiro, pena é que a estrada do Folhadal não mereça igual tratamento. Correndo o risco de ser, novamente, tomado como inimigo, devo dizer que não sirvo os interesses nem da oposição nem de ninguém, deixo os seguintes exemplos:

- Não sei o que é feito da ETAR das promessas, já nem peço o entubamento, pois seria um breve compensar das lacunas de um projecto herdado, só quero que funcione, assim como qualquer outra ETAR do concelho (e do país).

- Seria bom pelo menos debater-se a questão do estacionamento, pois é problemático.

- Que é feito do campo de futebol? Foi uma boa ilusão, se não se cumprir será apenas dinheiro esbanjado.

- Ao longo dos últimos dois anos (pelo menos) por vezes não ficou claro se a água das duas principais fontes era ou não própria para consumo. Sabendo que é a água escolhida para beber seria bom monitorizar a sua qualidade (se tal ainda não é feito)  e  transmitir a informação para a população...

Obviamente são exemplos de circunstância, pois creio ser importante não se perder o período eleitoral agora iniciado, daí dedicar algumas palavras com maior atenção ao blog e à nossa terra. Não ignoro, por outro lado, que alguns problemas são estruturais, é esse o caso da diminuição da natalidade, traduzida directamente no envelhecimento da população e sobretudo num crescimento demográfico negativo.

publicado por José às 17:58
Domingo, 24 / 05 / 09

O medo ou a oportunidade

Não assumo o título como mera provocação, nesse caso tomado no sentido de vir a gerar novos contributos, tomo-o como referência ao momento. Relembre-se que a fala por vezes se toma como interdita, pelo menos quando tomada no seu sentido mais nobre, i. e., numa perspectiva crítica ou se quisermos, como expressão de cultura cultivada. Diluo aqui o confronto e a passividade, a letargia que nos deixa amorfos quando deveríamos reagir, o que nos interdita de escrutinar as oportunidades e contribuir para a mudança.

Vem tudo isto a propósito do PEEC (processo eleitoral em curso), mas que se pode aproveitar reavaliar outros campos sociais, políticos, económicos, culturais... Escuso-me a apresentar exemplos, pois têm sido constantemente agendados em vários registos, no entanto não deixo de manifestar a minha preocupação pelo não feito, pelas meras promessas de ocasião, paralelamente a uma ausência de mobilização cívica, que demove uns e transforme os poucos activos em desordeiros. Não é este o país democrático dos nossos sonhos, nem deveria ser esta a herança a legar, dissolvida no receio do confronto de opiniões  e no prazer pelo estado moribundo em que nos colocamos, apenas rebatido pelo bate boca em relação à vida alheia ou por esse traço singular que é o desdém.

publicado por José às 22:58
Blog do Folhadal e de todo o concelho de Nelas

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