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Domingo, 26 / 10 / 08

Se isto não são alterações climáticas...

Usando a terminologia entretanto adoptada pela publicidade atrevo-me a dizer: ainda sou do tempo em que a vindima se realizava principalmente na primeira quinzena de Outubro, prolongando-se várias vezes pelas duas semanas seguintes, e a apanha da azeitona acontecia sobretudo em Dezembro, lembro-me que passei muitas férias lectivas do Natal a apanhar azeitona e na altura o frio era tanto que se aqueciam pequenas pedras numa fogueira para se manterem as mãos quentes, frias que ficavam se sentirem o gelo da terra, a qual ao pisar-se sentia-se os cristais de gelo a quebrarem. Agora tudo mudou, a vindima está mais que feita e a azeitona começa a ser apanhada.Creio que uma das possibilidades de confirmar o que digo seria através dos registos das vindimas por exemplo na Cooperativa Agrícola.

publicado por José às 20:06
Quarta-feira, 08 / 10 / 08

O fim das vindimas

Com a vindima feita e num cenário de mudança deveríamos reflectir sobre o futuro da vinha, nomeadamente da propriedade da vinha e dos impactos que isso poderá ter no tecido social. Se por um lado é bom que a actividade se assuma cada vez mais competitiva, por outro lado, o pequeno produtor é cada vez mais remetido a um lugar secundário, sendo praticamente pressionado a desistir.

Ainda assim dá gosto entrar numa qualquer superfície comercial e ver as marcas da nossa região em lugar de destaque. O problema é que estamos a acabar com os poucos viticultores, até porque fazendo bem as contas não compensa produzir uvas para depois vender e receber uns trocos anos depois. 

 

publicado por José às 15:11
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