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Quarta-feira, 23 / 04 / 08

Vamos ter um campo de futebol?

Segundo chegou ao meu conhecimento é possível que surja um campo de futebol nos terrenos baldios da Lage Velha, a ser verdade é uma excelente notícia, aliás por dois motivos. 1) Desde a construção do cemitério que o Folhadal aguarda a construção de um campo de futebol, os mais novos não sabem mas existia ali uma óptimo campo, todavia os terrenos foram usados para construir o cemitério e as promessas depois foram-se sucedendo. 2) Aquela área da Lage Velha, agora que a agricultura deixou de ser a actividade predominante na nossa terra, necessita de ser requalificada, ora, esta infra-estrutura permitirá atribuir novas funções ao local, podendo transformar-se numa zona nobre da nossa terra, tudo dependerá dos arranjos paisagísticos . Com o devido arranjo, mantendo as lages tal como estão, pois fazem parte da nossa história, e com a maravilhosa vista sobre o vale do Mondego e sobre a Serra da Estrela o Folhadal terá tudo a ganhar. Aguardamos pela sua concretização.

publicado por José às 10:15
Terça-feira, 22 / 04 / 08

Dia da Terra

Para quem não sabe comemora-se hoje o Dia da Terra. No meio de tanta preocupação com a economia doméstica, e com a subida do preço do petróleo e as flutuações das moedas dominantes, a defesa da integridade do planeta Terra, na perspectiva da transmissão às gerações futuras desta herança também herdada, é deixada em segundo ou mesmo terceiro plano. Apesar das ameaças cada vez mais à escala global a gula dos homens não pára. A imagem não é do momento mas é do nosso concelho, por certo pouco deve ter mudado.

publicado por José às 10:21
Segunda-feira, 21 / 04 / 08

II TT Nocturno - Nelas 26 para 27 de Abril

É já na noite do próximo dia 26 de Abril para 27 que se realiza em Nelas o II TT Nocturno. Vão ser 12 horas inteirinhas de passeio TT pelos trilhos da região do Dão, 12 horas de pura adrenalina para os praticantes do Todo-o-terreno e para o público. Nelas vai ter outra cor e outra vida. Não falte!
Vá até Nelas divertir-se como a família e usufrua de umas das mais belas paisagens do país. Aproveite para respirar o ar puro do planalto beirão, das margens do Mondego ao rio Dão, e percorrer trilhos cheios de história.
Para mais informações tem disponíveis os seguintes números de telemóvel:
962734031 e 962787391
Ou então o e-mail: adrc.cimodopovo.nelas@gmail.com

 

publicado por José às 10:37
Segunda-feira, 21 / 04 / 08

Descida em carrinhos de rolamentos das Caldas da Felgueira

Para os saudosistas e para os novos adeptos, com equipamentos caseiros ou mais sofisticados, no dia 22 de Junho às 13:00 ADRC Cimo do Povo organiza mais uma animada iniciativa no nosso concelho: a Descida em carrinhos de rolamentos das Caldas da Felgueira.
Vamos todos animar a estrada da Felgueira, mas para tal não faltem, participantes e público.
Isso é que vai ser rolar.
Para mais informações recorram aos seguintes endereços de e-mails:
cimopovonelas@sapo.pt e cimodopovosecretariado@hotmail.com
Ou os seguintes número de telemóvel: 960088937 e 962804437

 

publicado por José às 10:36
Sexta-feira, 11 / 04 / 08

"Património comunicante" não in (Planalto) mas out

Uma vez que o meu contributo para o jornal Planalto não terá sido aceite ou foi colocado numa prateleira a aguardar próximas edições, decidi partilhar com os visitantes do blog essa reflexão, a qual aliás não é nova, servia apenas de síntese ao retomar da minha participação no referido jornal. O motivo da publicação aqui é muito simples: ficará desactualizado ou ficará sem sentido se for adiada a sua publicação.
Se estava prevista a sua edição lamento que não seja em primeira mão, se não foi publicado por opções editoriais lamento ainda mais, pois se foi uma rejeição da minha síntese do actual momento político e das minhas sugestões para o melhor do Planalto foi uma rejeição da pluralidade.
   
"Património comunicante
José Gomes Ferreira

Caros amigos! Sem que tal postura signifique pessimismo, deveremos ser frontais relativamente ao que esperamos do novo Planalto e aos desafios que tem pela frente. Pela minha parte desafio-o a assumir o seu papel de reservatório da memória histórica local, bem como ser a voz das populações e da sua pluralidade; sendo certo que este desafio não acontece “lavando daí as mãos”, mas participando no que estiver ao meu alcance. Mas para que o nosso jornal concretize estes e outros objectivos, se os assumir como tal, deverá rever-se na necessidade de uma maior abertura à sociedade civil e aos temas da vida de todos os dias, assim cumprirá a sua função social e recuperará o espaço que o próprio deixou vago. Torna-se, entretanto, prioritário recuperar leitores e procurar que estes se revejam nas suas palavras.
Atrevo-me a partilhar estas palavras de modo a evitar fazer o que muitos fazem, pois não me revejo em que usa o truque da cabeça na areia, sei que seria mais relaxante preocupar-me com a minha vida ou então limitar-me a comentários avulsos, mas não o faço pelo simples facto de sentir que poderei contribuir para algo plural. Quem acompanha as minhas prestações em papel ou na Internet sabe que não me escuso a participar e/ou em incentivar a participação de outros. Através da internet, principalmente dos blogs do Folhadal e de Nelas (respectivamente com os endereços
http://folhadal.blogs.sapo.pt e http://nelasvirtual.blogspot.com), não me tenho cansado de divulgar pelo mundo fora tudo sobre a nossa terra, uma tarefa que assumo com gosto, embora paixões como esta impliquem um enorme esforço raramente recompensado e por vezes até visto com desconfiança.
De facto, apesar do jornal da nossa terra ter sido suspenso eu não parei, recorri como podem concluir a novos formatos convencido do seu importante papel na promoção da discussão pública de algumas matérias, e na divulgação do nosso património e da nossa cultura. Agora com o seu regresso acredito que aumentam as oportunidades para cada um de nós se expressar e ser ouvido. E, apesar de nem tudo ser perfeito, o seu regresso acontece num momento particularmente sensível e a exigir o nosso olhar atento. Se, por um lado, a crise económica global e nacional tem reflexos a todas as escalas, por exemplo, no encerramento ou risco de encerramento de empresas; por outro lado, a luta política no sentido mais nobre do termo e mais banal das práticas marca a agenda local.
Embora evite comentários de teor político partidário não deixo, neste meu artigo após o longo interregno, de proceder a uma breve reflexão sobre o momento político, para o qual reservo os próximos parágrafos. A leitura que faço resulta de várias conversas mantidas com cidadãos anónimos ou com cidadãos com maior intervenção pública, a partir destas concluo que a meio do mandato do actual executivo camarário muitas almas iniciaram já o balanço das promessas cumpridas e dos sorrisos partilhados, contando-se de um lado e do outro as armas ao dispor das respectivas máquinas partidárias. Entretanto, alguns peões, quase sempre anónimos, pois o segredo é também aqui a “alma do negócio” parecem ter sido eles a dar inicio à contenda, com comentários, antepropostas, expressões de nunca mais ou agora é que vai ser. O que ainda não se viu, de parte a parte, foi a discussão séria e alargada dos assuntos que nos afectam a todos, nem nenhuma das partes procurou saber o que desejam as populações ou, pior ainda, se a governação e a oposição as satisfaz. É sempre fácil dizer que se fez isto ou aquilo, mas alguém se preocupa de forma sistemática e descomprometida em saber quais as reais expectativas e problemas das populações e como satisfazê-las?
Este é o diagnóstico breve de um momento político com enormes constrangimentos, mas também com oportunidades a não perder. Exemplos não faltam, vejamos alguns: a maior fatia do orçamento autárquico vai directamente para o pagamento de salários, o que deixa a autarquia à beira da ruptura; o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN 2007 - 2013) se bem aproveitado constituirá uma oportunidade única para o concelho, exigindo desde já a sua mobilização e das ditas forças vivas locais; o IC 12 será a médio prazo uma infra-estrutura absolutamente crucial para o concelho e para a região, constituindo-se com uma importante via capaz de promover e facilitar as acessibilidades, tão importantes que são para a criação de emprego.
Paralelamente a estes exemplos, não devemos esquecer outras áreas a necessitarem de intervenção: na Educação deveremos evitar que o temporário se perpetue; na Saúde não temos a garantia de que nos próximos anos não venha a encerrar o serviço de urgência, nem a garantia da fixação de novos profissionais por estas bandas; ainda na temática da Saúde destaca-se pela sua natureza a herança radioactiva das minas da Urgeiriça; o passivo das minas da Urgeiriça é igualmente símbolo de degradação ambiental; adicionalmente, o concelho tem ainda por resolver problemas como o tratamento de esgotos, as fumaradas, os resíduos nem sempre devidamente separados por ausência de campanhas de sensibilização dignas desse nome e o desordenamento do território. Isto sem esquecer a ausência de floresta, devastada que foi pelos incêndios dos últimos anos. A lista que não se pretende lista não ficaria completa sem referir o estado de degradação de diversas vias, nomeadamente, da estrada antiga para Carvalhal Redondo, cada vez mais rumo ao completo abandono.
Apesar desta lista um outro problema tem assombrado o nosso concelho e é o espelho do que se passa no país. Refiro-me à ameaça de despedimento dos trabalhadores. Como sabem, a taxa de desemprego, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, a nível nacional fixou-se no 4.º trimestre de 2007 nos 7,8%, afectando sobretudo o sexo feminino, mas também os jovens e os menos escolarizados (INE (2008), Inquérito ao Emprego). No momento em que escrevo estas palavras não tenho acesso a dados actualizados à escala concelhia, o que se sabe é que em 2001 a taxa de desemprego no concelho de Nelas rondava os 6,5 por cento, afectando também as mulheres. O que se sabe, ainda segundo dados do INE, é que em 2006 no concelho de Nelas 673 pessoas beneficiavam de subsídio de desemprego, a maioria das quais mulheres, mas o que mais se destaca é o facto de 144 destas pessoas serem novos beneficiários (INE (2007), Anuário Estatístico da Região Centro 2006). Dada a especificidade e gravidade do problema por agora não adianto mais, pois só por si é motivo para nova reflexão.
Termino este meu artigo aludindo ao que esperam de mim no futuro, voltando ao tema de abertura, sei que alguns esperam que me cale, pois incomodo. Outros querem que seja o delator do infortúnio dos dirigentes e o coveiro dos reformados. Outros, então, limitam-se a criticar-me, anunciando que são eles que apresentam propostas construtivas, embora se limitem a comentários de circunstância e ignorando vários anos de activismo público. Este é genericamente o contexto em que retomo a minha participação no nosso jornal, sabendo muitos dos leitores que acredito que somente com a participação efectiva de muitos poderemos ter um concelho, e um país, mais plural e mais democrático, evitando-se assim que seja o palco apenas para alguns ou que seja apenas ocupado para monólogos em que somos apenas espectadores ou mirones sem direito a palavra. No meio de tudo isto, creio que todos sabem que, na medida do possível sempre estive e continuo a estar disposto a trabalhar, sem esperar com isto aumentar o meu magro pecúlio ou então obter protagonismo, apenas não quero que o nosso concelho permaneça indiferente ao que se passa à sua volta. Naturalmente que não quero com isto dizer que tenho interesse na política partidária, desengane-se quem assim pense, pois existem outras formas de intervenção cívica e é a essas que me refiro."
publicado por José às 10:49
Quinta-feira, 10 / 04 / 08

Dia Mundial da Criança em Nelas

No dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, das 10 às 19 horas haverá insufláveis, palhaços e muito mais no recinto da Associação do Cimo do Povo, bem juntinho à Biblioteca Municipal Nelas.

Não faltes, pois esta iniciativa, organizada pela Associação do Cimo do Povo, é para que te divirtas e possas depois recordar este dia feito à tua medida. Pede aos teus pais para te levarem lá e leva um amigo/a...

publicado por José às 17:04
Quarta-feira, 09 / 04 / 08

Pelourinho do Folhadal

Recupero o texto que em tempos deixei na Wikipédia sobre o Folhadal, entretanto editado várias vezes (mesmo assim ainda não está perfeito). A partir dele cheguei a um pequeno texto sobre o Folhadal e sobre o nosso pelourinho que consta da página do ex-IPPAR (actual IGESPAR), da Nota Histórico-Artistica consta o seguinte:

"A primeira referência escrita ao Folhadal data de 1286, respeitando a uma carta de aforamento outorgada por D. Dinis aos moradores da localidade, então pertencente ao julgado de Senhorim. Embora tenha pertencido aos antigos concelhos de Canas de Senhorim e de Senhorim, é natural que chegasse a possuir alguma autonomia, visto que possuía direito de justiça própria, ainda que nunca alargada por doação de foral. Pertence desde 1853 ao Concelho de Nelas, estando o seu território definitivamente integrado na principal freguesia do mesmo. O Folhadal teve pelourinho, único testemunho do seu perdido estatuto, que ainda hoje se levanta num largo da antiga povoação, e que parece ter sido razão de longa discórdia entre os moradores locais e os de Nelas. De facto, e após a anexação do Folhadal, os habitantes de Nelas terão tentado transferir o monumento para a sede do concelho, à revelia dos moradores, que sempre o conseguiram impedir.
O pelourinho, que é considerado obra do século XVII, ergue-se sobre soco de dois degraus circulares, sem rebordo, e (como o resto do conjunto) consideravelmente desgastados. A coluna assenta directamente sobre o soco, possuindo fuste de secção quadrangular, com arestas chanfradas a partir dos primeiros centímetros da base e até perto do topo, formando planos mais estreitos que as faces principais. O remate é talhado na mesma peça do fuste, e consta de uma pirâmide de base quadrada, ligeiramente saliente em relação à coluna. A pouca distância do remate existe um estreito aro em ferro, aninhado numa cavidade circular pouco profunda, escavada em torno do fuste. Segundo os locais, este aro foi colocado para reforçar a estrutura, após uma das já referidas tentativas de levar o pelourinho para Nelas. O monumento foi restaurado em 1949.
Será ainda interessante notar que existem vários outros pelourinhos com configuração similar, e o mesmo carácter tosco e singelo, no distrito de Viseu; entre muitos outros, vejam-se os pelourinhos de Janardo, Ladário, Lalim, São João do Monte ou Arcos. Ainda que sejam de construção contemporânea ou anterior (visto que muitos datam da primeira metade do século XVI), e tenham carácter mais ou menos elaborado, a maior parte dos pelourinhos do distrito possuem uma tipologia semelhante, com remate piramidal, muitas vezes embolado. SML" .

Podem ver a ficha completa no site do ex- IPPAR e rever o texto sobre o Folhadal na Wikipédia clicando nos links. A seu tempo será feito um levantamento fotográfico sobre o Folhadal para o blog Nelas virtual.

publicado por José às 10:37
Blog do Folhadal e de todo o concelho de Nelas

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