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Terça-feira, 29 / 01 / 08

Cães à solta (donos no canil?)

Chegou ao meu conhecimento uma situação no mínimo preocupante e que urge resolver na origem. Ao que parece os caçadores, ou alguém que não gosta de animais, "libertam" por vezes alguns dos cães, essa prática, ao que parece sistemática, lançando os animais para a fome ou mesmo para a morte. No caso das populações, a situação de que tive conhecimento, até pela proximidade, é que esses cães esfomeados matam mesmo os animais domésticos, que tanto trabalham dão a cuidar e tanto desgosto nos dão quando se perdem assim de forma atroz, até porque os cães não se limitam a comer, estão habituados a matar e é isso que os move.

Não quero com isto culpar os animais, bem pelo contrário, lamento que tenham sido atirados para esta situação. Os culpados não sei se são caçadores se pessoas sem coração, sejam quem forem têm aspecto de pessoas, não merecem sequer esse título, pois quem abandona assim um animal não tem coração, acredito que será capaz de fazer o mesmo aos seus semelhantes. Infelizmente as populações são as segundas vítimas, com prejuízos e desgostos que não têm preço. Sei que o problema não tem uma solução simples, penso que será melhor os prejudicados apresentarem queixa na GNR, só assim poderá ser desencadeada alguma acção, embora seja muito difícil identificar quem abandonou os animais. Relativamente aos animais o futuro não é animador, em quase todas as situações acabam por ser abatidos. Seja como for é urgente tomar medidas, até por questões de saúde pública.

publicado por José às 11:21
Segunda-feira, 28 / 01 / 08

Traçado do IC12

Venho apenas deixar uma nota muito rápida sobre o traçado do IC12 , o qual pode ser visto no blog de Nelas. Como podem verificar desloca-se para norte de Canas e de Nelas, veremos se a especulação com os terrenos não toma conta do concelho. Relativamente ao Folhadal ainda bem que o anterior projecto não se concretiza, pois ser cortado por uma infra-estrutura desta dimensão, com tudo o que implica em termos de trânsito. Claro que alguns pensam logo que perderam dinheiro, isto no caso de quererem vender terrenos, todavia, pensando em termos de benefício público creio ser melhor.

Apesar desta minha primeira declaração pública sobre a questão importa lembrar aos decisores que o processo deve ser transparente e não deve ser decidido à revelia das populações. Se é verdade que aprovo genericamente um traçado a norte do concelho não quero com isso dizer que aprove o traçado, teria de o examinar ao pormenor e perceber as suas implicações. Pelo que conheço acredito é que vá arrasar vários terrenos de Reserva Agrícola Nacional, não acho que o "desenvolvimento" deva ser feito à custa de tão importante património - os solos agrícolas. Provavelmente o traçado a sul teria impactos idênticos e tecnicamente seria mais complicado, mas como acima digo não conheço os elementos em causa para me pronunciar. Não sei se já foi organizada alguma sessão de esclarecimento, mesmo que tal tenha ocorrido importa que se repita e em vários locais, pois importa levar a discussão directamente aos interessados, evitando a aprovação em gabinete. Assim se evito situações de conflito e assim se procuram soluções que possam agradar a todos.

publicado por José às 16:28
Quinta-feira, 24 / 01 / 08

Afinal ou regresso prometido tem sido adiado

Peço desculpa aos visitantes pelo facto do regresso de que falava no texto anterior ser afinal adiado por motivos vários. Como 2008 não começou tal como seria de prever tive apenas tempo e engenho para escrever apenas alguma coisa no blog de Nelas, todos os outros blogs não foram esquecidos mas também não foram actualizados. Na expectativa de que tudo se recomponha irei gradualmente dar atenção a tal actualização, embora sem computador actualmente, veremos como as coisas correm aos poucos.

publicado por José às 18:00
Terça-feira, 08 / 01 / 08

Recomeço

Peço desculpa aos leitores mas estes dias não foram os mais adequados para reflexões mais ou menos profundas, embora o tenha feito por impulso e indignação no blog de Nelas. Como alguns sabem entrei mal o ano, mas como não quero falar sobre mim nem sobre o quotidiano da capital é melhor ir ao que interessa. Poderia fazer um balanço sobre o ano de 2007 mas o esforço necessário quando comparado com os resultados afasta-me de tal ideia, até porque quem quiser fazer esse exercício pode percorrer este e outros blogs da região. Também me abstenho de especular sobre 2008, interessa-me apenas reflectir sobre o momento actual, sendo um exercício que, como acima refiro, realizei em parte no outro blog.

Bem, vamos ao que interessa. O título do texto refere-se não apenas ao novo ano, ou à necessidade de olhar em frente, serve também de primeira leitura sobre o novo Planalto. Convém referir que não prometo a minha colaboração, pelo menos para já, até porque de momento nem computador tenho e preocupações não me faltam. De qualquer forma, caso volte a colaborar com o jornal da nossa terra será como sempre foi: ao meu ritmo. Relativamente aos conteúdos, creio sentir-se o que se pode designar com um realinhamento editorial que o coloca mais próximo da comunidade de crentes e mais distante da sociedade civil.

Como sabem sempre defendi o contrário, pois sempre considerei que o Planalto constitui (ou constituía na altura) um património valioso, não exclusivo do que designo como comunidade de crentes, mas um património pertencente a todos. Sem com isto esquecer que o título é propriedade da Igreja e, por outro lado, que a dimensão religiosa faz parte do nosso quotidiano me celebrações que ultrapassam a esfera do privado, refiro-me, por exemplo, às procissões e romarias com todo o seu simbolismo. Perante o exposto faço votos para que regresse um pouco da ideia deste Planalto , sem que se perca o contributo tão importante dos colaboradores de diversas localidades, constituindo um documento inegável para a nossa história, ao darem conta do ritmo das colheitas, mas também da vida do nosso povo - desde nascimentos a momentos de dor. Mas essa ideia de Planalto também deve merecer uma leitura mais transversal dos acontecimentos (atenção que não falo, pelo menos exclusivamente, da política partidária), promovendo o debate público e encorajando a cidadania.

Se for para promover esta ideia de Planalto, após este momento que estou a passar, podem contar comigo, pois acredito estarei a dar um contributo válido ao concelho. Naturalmente que não pretendo impor modelos, são possíveis outras ideias de Planalto, embora seja em todo caso necessário reflectir sobre a viabilidade de projectos que se autolimitem em termos de público-alvo - para mim deverá ser a comunidade local ou distante mas com raízes locais..

publicado por José às 19:28
Blog do Folhadal e de todo o concelho de Nelas

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