Embora não seja uma temática estritamente local não deixo de a mencionar, sobretudo quando se está no momento importante, quer da mediatização do fenómeno, quer da visibilidade das suas repercussões . Falo, claro está, das alterações climáticas. Um assunto que diz respeito ao Folhadal, a Nelas, a Portugal, ao planeta, não vamos por isso meter a cabeça na areia, até porque essa mesma areia não se sabe se vai estar a escaldar ou gelada, dada a extensão do fenómeno. E será com pequeno gestos do quotidiano que poderemos dar o nosso contributo: sei que agora praticamente todos andam de carro, mesmo que seja para andar 100 metros, sei também que a sociedade de consumo em que vivemos nos leva a produzir quantidades de lixos nunca imaginadas. Estas são apenas duas dimensões - a do consumo louco de energias fósseis com resultados visíveis na libertação de dióxido de carbono e o desperdício de embalagens. Tantos exemplos poderia dar, mais importante do que deixar exemplos é procurar consciencializar cada um para a importância e gravidade do fenómeno, ao mesmo tempo procurando responsabilizar também cada um para a importância da sua acção na minimização dos impactos.
Nos próximos dias ainda se vai falar muito sobre a questão, sobretudo face à agendada visita do ex-vice presidente dos EUA, Al Gore, a Lisboa, depois do sucesso que foi o seu documentário. Veremos se tudo não é passageiro, se não se está perante o domínio da agenda mediática, acredito que não, até porque as empresas começam a descobrir que se trata de uma área de mercado com um potencial enorme.