Folhadal

pesquisar

 
Quarta-feira, 16 / 07 / 08

Nuclear? Não, obrigado!

Várias vezes argumentei  contra a energia nuclear, não que não ache o debate necessário, mas pelo simples facto de quem coloca o tema na agenda o faz muitas vezes desconhecendo a realidade ou então tenta iludir o povo com falsos argumentos economicistas. Numa das ocasiões apresentei 5 argumentos (que podem rever clicando no link) nos quais explicava, genericamente, que o país importava principalmente derivados do petróleo e que iam direitinhos para os milhões de automóveis a acelerar pelas nossas estradas fora. Outra ocasião divulguei dados sobre o número crescente de automóveis no país. É provável que muitos tenham sido abatidos das listas, de qualquer modo continuam a ser milhões, vejam aqui o texto de oututubro de 2006.

 

FONTE: DGEG, Balanços Energéticos

 

Refazer as contas neste momento exige tempo, coisa que não tenho actualmente, não deixo mesmo assim de inserir acima dados sobre o consumo de energia primária no período 1990 a 2006, relativamente ao carvão, petróleo, electricidade (1GWh = 86 tep), gás natural e outros (contém lenhas e resíduos vegetais, resíduos sólidos urbanos, licores sulfíticos, biogás e biodiesel), em Ktep.

Creio que os dados relativos ao consumo de energia primária continuam a demonstrar que dependemos sobretudo do petróleo, ora, a não ser que os automóveis passem todos a ser eléctricos não vejo grandes motivos para se pensar na energia nuclear no país, até porque, como sabem, as energias alternativas têm cada vez mais capacidade instalada. É preciso contar com os custos do projecto, a quase certa mobilização das populações afectadas, mas também é preciso pensar no problema dos resíduos e no desmantelamento da central, ou esperam que sejam os privados a investir e a lucrar com a energia nuclear e depois sejam os dinheiros públicos a resolver as heranças?

Ah! É verdade, no caso de construção de uma central nuclear creio que o nosso concelho e região têm tudo para ser premiados, pois além das minas da Urgeiriça têm o rio Mondego mesmo ali de feição.

publicado por José às 13:44
Segunda-feira, 14 / 07 / 08

IV Festival Tribal 25, 26 e 27 de Julho, Caldas da Felgueira

É já nos próximos dias 25, 26 e 27 de Julho, que se realiza nas Caldas da Felgueira o IV Festival Tribal, vão ser 3 dias de loucura. Para quem quiser aproveitar para tirar umas férias o campismo é grátis, por isso não faltem.

 

 

publicado por José às 14:30
Domingo, 06 / 07 / 08

Fim do futebol, início do verão escaldante

Com o fim das transmissões do campeonato da Europa de futebol, coincidência ou não, regressam gradualmente os incêndios um pouco por todo o país. Este ano, segundo foi anunciado, os meios de combate foram reforçados, por um lado ainda bem, pois importa ter meios para conter as chamas. Por outro lado, por sinal o mais importante, continua a não existir uma política preventiva.

A floresta, à semelhança do mar, é uma das nossas maiores "riquezas" ou pelo menos era, pois os incêndios, o nematodo do pinheiro, a incúria, o virar de costas por parte de todos, entre vários outros motivos, colocam em risco a floresta nacional. Isto para não falar na plantação de espécies não originárias, como destaque para o eucalipto.

Temos todos um papel absolutamente fundamental, não apenas quanto à defesa da floresta mas, também à sua exploração enquanto recurso natural. Desde o cidadão anónimo, que pode evitar a propagação das chamas, ao cidadão pequeno proprietário, às autarquias, ao Estado no seu todo, a floresta é nossa responsabilidade. Os últimos anos demonstram que as políticas "impostas de cima para baixo" não resultam. Para que resultem devem envolver, em primeiro lugar, os próprios organismos da administração público e, em segundo lugar, todos os parceiros da sociedade civil directa ou indirectamente envolvidos. Creio que, quanto a esta matéria, as autarquias, incluindo as Juntas de Freguesia, têm um papel absolutamente fundamental, são a instâncias com maior proximidade relativamente ao cidadão e, por esse motivo, com maior capacidade de influência directa sobre os cidadãos, desde que a floresta seja encarada como um desígnio nacional. Mas não são as únicas instâncias com capacidade de influência, até a Igreja pode assumir este e outros problemas terrenos como uma causa sua, embora com um papel distinto das autarquias, neste caso apenas como mobilizador.

publicado por José às 21:01
Blog do Folhadal e de todo o concelho de Nelas

Julho 2008

D
S
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
15
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

subscrever feeds

blogs SAPO


Universidade de Aveiro