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Terça-feira, 30 / 10 / 07

O planeta é de todos

Do último texto faltam algumas referências, até porque não se pode dizer tudo de uma vez, além disso são referências constantes na minha leitura sobre o local e o global. Falo do ambiente como causa como e não como modo de protesto de uns face aos comportamentos menos responsáveis de outros. Lá lá vai o tempo em que os defensores das causas ambientais eram considerados como maluquinhos, por usarem formas de protestos radicais. Defender o ambiente nos dias de hoje é uma questão de cidadania, é defender os interesses de todos, sem que isso implique elevá-los acima dos nossos, pois também nós estamos directamente implicados.

Por outro lado, é um facto que o ambiente é visto na óptica do negócio. Essa perspectiva não se pode condenar apenas por condenar, com superficiais argumentos, é bom reconhecer que existe espaço para negócio e para a salvaguarda do planeta, a dificuldade está em encontrar esse equilíbrio . Como cidadãos não nos vamos remeter ao lugar de "folgados", defendendo que isso não é connosco, vamos dar o nosso melhor. Depois não vale a pena elevar de forma categórica que "Já não há valores!", como se a sociedade não fosse capaz de se reproduzir, existem é outros valores que importa incorporar na prática quotidiana (não estou com isto a desculpar algumas práticas perfeitamente condenáveis, como o exercício aleatório da violência ou as discrepâncias geracionais).

publicado por José às 12:03
Terça-feira, 23 / 10 / 07

Pelo BTT e pela defesa do planeta

Começo por agradecer ao João Rijo as imagens que aqui reproduzo, as quais são um excelente exemplo para todos nós, não apenas a pedalar entre giestas e pinheiros, mas para todos, pois o que acontece é que muitos, com o ecoponto logo ao lado, vazam o lixo por todo o lado. É comum ver-se pequenas ou grandes quantidades de lixo por todo o lado, por exemplo, no caminho de Nelas para a Urgeiriça, onde este Verão chegou a deflagrar um incêndio, o cenário é de desencanto, já vi por essas bandas colchões, electrodomésticos, etc. etc.

 

 

 

 

Quem não se lembra quase transformação do campo de tiro em lixeira, para onde era atirado entulho de obras e electrodomésticos? Não esperem que sejam os poderes públicos a fazer o que nos cabe a nós. Se cabe aos poderes públicos fiscalizar e multar os infractores, antes disso cabe-nos a nós como cidadãos respeitar o que é nosso - o Planeta. Sim, o Planeta é nosso. Vocês não sei, mas eu tenho pelo menos ar para respirar, pois preciso, tenho luz, água, temperatura, solo... Tudo a necessitar dos nossos cuidados.

publicado por José às 15:48
Segunda-feira, 22 / 10 / 07

Outro exemplo a seguir

Tive oportunidade de estar presente em dois momentos da Festa das Aldeias do Douro Vinhateiro, nos confins do distrito de Viseu, entre o Douro e o Távora, por vezes o Varosa e outros rios e serras várias. Segundo informações foi a primeira iniciativa do género, sendo que a escolha das 6 aldeias foi da Comissão de Coordenação da Região Norte CCR-Norte ). No caso estive em Barcos, aqui mais de passagem, e em Salzedas, com mais tempo de permanência. Não sei se o segredo está em descentralizar o evento, levando-o a lugares pitorescos que ganham assim outro colorido e outro ritmo, sei que o nosso concelho poderia retirar algumas ideias daqui antes de pensar em organizar a próxima Festa/Feira do Vinho do Dão. Se é verdade que este ano o desporto deu uma importante valia ao evento, também é verdade que é necessário levar a iniciativa mais às pessoas, sem a retirar do Largo do Município , mas proporcionando a todos um contacto mais directo com os produtores e com a vinha.

Embora não tenha ainda quase nada podem começar a ver algumas imagens em http://lugaresdeportugal.blogspot.com/

Convém, assim creio, clarificar que o meu objectivo não é, usando termos populares, "partir a loiça toda". Enganem-se os que julgam que apenas quero falar mal das iniciativas que por cá vão acontecendo. Quero apenas acrescentar a minha opinião a muitas outras, além do mais nunca tive medo de trabalhar. Estamos é no momento certo para se pensar na próxima Feira, por isso, outros exemplos podem ser importantes para nós. Se não fosse para dar o meu contributo no sentido da afirmação do que considero serem rumos possíveis para a nossa terra, pois podemos sempre fazer melhor, ficaria quieto e calado, pois nada vem sem esforço, mesmo este meu empenho critico. Naturalmente que me exponho a eventuais criticas, mas o exercício da cidadania não se faz envolto numa redoma.

publicado por José às 18:02
Sexta-feira, 19 / 10 / 07

Um exemplo a seguir

Após o ainda recente artigo sobre as relações entre o Sport Lisboa e Nelas e os atropelos a seguir à organização do Passeio e da Maratona organizados pelo núcleo do BTT do referido clube chegou a mim um belo exemplo que deveria ser seguido.

Embora não seja da nossa terra nem da nossa região aproveito para divulgar a iniciativa, frutos das boas relações entre ambas as partes. O exemplo vem do concelho de Montemor, onde o Gatões BTT parece ter as melhores relações com o Gatões Futebol Clube, sendo o núcleo de BTT deste pequeno clube, "que teima em não desistir e continuar a lutar pela sobrevivência".



Fruto da conjugação de esforços realiza-se no próximo dia 2 de Dezembro, antecipando o Natal, o Passeio de Natal, naturalmente em BTT. Os amantes da modalidade podem obter mais informações no site oficial da rapaziada, toca a pedalar até lá: http://gatoesbtt.no.sapo.pt/passeionatal.html

publicado por José às 21:44
Quarta-feira, 17 / 10 / 07

Coisas minhas

Com um misto de estranheza e expectativa voltei hoje ao "banco da escola". Comecei oficialmente o meu doutoramento, infelizmente ainda sem resposta à minha candidatura a uma bolsa de estudo, bem preciso dela mas concorri apenas na 2.ª fase, em Setembro. Se retirar essa dúvida devo reconhecer que se trata de mais um passo na minha vida, dei tantos desde que cheguei a Lisboa em 1989 que este é mais um importante momento. Quem me conhece minimamente sabe que "estou em pulgas" (passo a expressão) para enfrentar mais este desafio. Faço votos para que a dita bolsa me dê a ajuda que necessito, pois de outra forma é complicado. Bem, não quero com isto personalizar o blog, quis apenas partilhar o momento.
publicado por José às 20:33
Terça-feira, 16 / 10 / 07

Reflexões sobre eutanásia

Mais uma vez trago um assunto genérico mas que nos toca a todos. Desta vez trago um tema que nos últimos dias voltou a estar na agenda mediática, em concreto pelo facto de ter sido divulgado um estudo do Serviço de Biomédica e Ética Médica da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Refiro-me, claro está, à questão da eutanásia. Podem não fazer a mínima ideia mas quando foi necessário efectuar a minha tese de licenciatura em sociologia (na altura ainda se faziam ensaios dessa natureza) quis num primeiro momento fazer uma investigação sobre eutanásia e só não avancei com essa ideia porque senti que necessitava de uma reflexão teórica anterior. No fim de contas fiz a dita tese sobre a bioética em Portugal, depois acabei por me afastar dessas temáticas, exceptuando a minha participação de vários anos a título voluntário num projecto sobre cuidados paliativos, o que não faz de mim um especialista mas tem sido uma experiência que de modo algum rejeitaria.
Voltando à questão da eutanásia, o mais importante a referir é a abordagem da comunicação social, não sei se por "vontade própria" ou se para isso orientada por especialistas. Essa abordagem é quase fatalista, a ideia que fica é que os cerca de 50% dos idosos inquiridos favorável à eutanásia quer praticar eutanásia. Bem, seria importante debater a diferença entre eutanásia e suicídio assistido, bem como entre eutanásia activa e passiva, mas isso alongaria a discussão.
Creio que existe um conjunto de variáveis sociais a ter em conta, não as vou enumerar uma a uma mas vão desde as dificuldades económicas do momento, que afectam de sobremaneira os mais desfavorecidos, a questões familiares, que normalmente correspondem a uma situação de isolamento dos mais idosos após terem trabalhado a vida inteira para depois virem partir os seus à procura de novas oportunidades , não podemos ignorar o facto dos mais idosos estarem mais vulneráveis a determinadas doenças. Estes são apenas alguns exemplos que me ocorrem.
Sem que sejam a solução para todos os problemas os cuidados paliativos, principalmente os que são prestados ao domicilio por equipas com diversas valências - um médico, um enfermeiro, um psicólogo (para apoiar doente e familiares) e nos casos em que se justificar um fisioterapeuta - são de facto a única possibilidade de contribuir para que a família e o doente possam ter o mínimo de qualidade de vida num momento especialmente delicado. Sem colocar a eutanásia de lado, pelo menos das possibilidades em discussão, os cuidados podem contribuir para que o doente volte a sorrir e não sinta que está a ser um fardo para os seus. Em vez de uma morte doce o doente poderá ter essa qualidade de vida mínima que lhe permita encarar os dias que lhe restam com um sorriso para quem o visita e para os seus, garantindo-lhe que morre juntos dos seus com dignidade, esse talvez seja a maior das virtudes da prestação de cuidados paliativos ao domicilio, contribuindo para que a morte não seja anónima, encerrada na cama de um hospital.
publicado por José às 22:29
Sexta-feira, 12 / 10 / 07

Blog Nelas virtual

Com tantas matérias a necessitarem de debate público surgiu o blog Nelas virtual, que podem consultar em http://nelasvirtual.blogspot.com/, sobretudo para cobrir uma enorme lacuna no concelho e com maior relevo na vila, onde os blogs existentes são praticamente uma miragem. Por tudo isso, quando me foi feito o convite aceitei com todo o gosto, pois faz todo o sentido abrir um espaço plural para onde possam convergir os nelenses, até porque, na ausência de um jornal local com essa abrangência o blog poderá ser esse espaço.

Não quero deixar de falar no blog do Folhadal , uma vez que tem sido o espaço de promoção do debate pública, de denúncia, de divulgação do concelho na esfera virtual, etc. Apesar da minha participação no novo espaço assim continuará, podendo aliás ser enriquecido com a troca de experiências e com eventual aumento de número de visitantes, apesar da existência de um contador essa questão para mim sempre foi secundária, a prioridade passou por colocar o Folhadal no mapa da era digital, chegando a todos os residentes e a todos os que da nossa terra guardam boas recordações.

Quanto ao novo blog, está aberto à participação de todos, desde que afastem dele as lutas político partidárias, ainda que possa abrir-se à análise política. Fora isso quem quiser fazer alguma coisa pelo concelho será sempre bem vindo, o que implica dar sem esperar receber, pois para quem não sabe alimentar um blog assim dá muito trabalho e não tem qualquer retorno para o próprio, excepto a satisfação por participar numa causa comum.

publicado por José às 12:01
Terça-feira, 09 / 10 / 07

Os oportunistas da bola

Ontem fiz questão de remontar as imagens do BTT em formato vídeo para reforçar o sucesso da iniciativa e, honra lhe seja feita, da organização. Mas após intensa divulgação insistir nesse facto sugere que algo poderá não ter corrido bem. Na verdade a organização correu bem, o que não correu bem foi a divisão dos despojos, pois, tal como o título sugere, alguém de forma oportunista apossou-se dos lucros da iniciativa sem sequer dar uma palavrinha aos restantes.
Podem os leitores advertir que se trata de um problema interno do Sport Lisboa e Nelas e à primeira vista assim parece ser, todavia não deixa de ser um desvio do dinheiro de uma actividade para outra, é tudo futebol futebol, o país parece cego. Mas a questão não é só essa e resume-se no seguinte:
“Em Nelas havia um grupo de pessoas que gostavam, principalmente aos fins-de-semana, de dar umas voltas de bicicleta. A este grupo, foi feito um convite para se associarem a um  Clube de Futebol. Sport Lisboa e Nelas. Era mais fácil, porque assim activavam o núcleo de ciclismo do clube que estava inactivo à muitas décadas (…)”. Feitas as contas, o núcleo de ciclismo do clube é constituído por elementos convidados, o que pressupõe que gozam de alguma autonomia dentro do clube. Mas se tal não bastasse, numa reunião em que estiveram presentes cerca de 50% dos praticantes de BTT, ficou “acordado” “com o sr. Cavaca e Fernando Alexandre, que os lucros que houvesse nos eventos organizados pelo BTT, seriam repartidos. 30% para o BTT e 70% para o Sport Lisboa e Nelas – Futebol”.
Para agilizar o processo, quando foi realizado o evento (Passeio e Maratona), foi aberta uma conta na Caixa Agrícola de Nelas, para serem feitas as transferências das inscrições e os depósitos dos cheques dos patrocinadores. “Esta conta foi  aberta em dois nomes. Sr. Cavaca e João Rijo. Era uma conta conjunta em que eram necessárias 2 assinaturas”. Realizada a Maratona e o Passeio, na segunda-feira, dia 10 de Setembro, o Sr. Rijo e o Sr. Valério depositam na referida conta os valores resultantes do evento. Três dias depois, quinta-feira, o Sr. Rijo vai à Caixa Agrícola de Nelas e solicita um extracto da conta, nessa altura, de forma surpreendente, verifica que os lucros do sucesso e do suor da organização das duas provas de BTT tinham sido “transferidos da conta, para a conta do Futebol”, sem que ninguém tivesse falado com ninguém relativamente a este desvio. Posteriormente, segundo o que me foi dito, a Direcção do Sport de Lisboa e Nelas, na pessoa do Sr. Cavaca, quando interpelado sobre o acontecido, respondeu “que não tinha nada que falar, uma vez que o dinheiro era do Clube”. Esquivando-se depois às tentativas para marcar uma reunião solicitada pelos organizadores das provas de BTT.
Note-se que a questão do dinheiro era secundária para a organziação do evento, "ninguém estava a contar com o dinheiro para nada mas ficava bem ao sr. Cavaca pelo menos ter falado com as pessoas e explicar que precisava do dinheiro (...).
A pedido da organização da 1ª Maratona e Passeio de BTT deixo estas palavras, convicto de que podem contribuir para que seja reposta a verdade dos factos, ou seja, para que seja respeitado o acordo entre as partes. Acredito que esta intervenção e o contributo da Sra. Presidente da Câmara, que, segundo sei, está ao corrente do problema, podem trazer o que faltava ao processo – pressão pública perante tamanha afronta – e evitar que episódios destes se repitam. Não vamos deixar que a organização seja vexada, nem que as expectativas dos participantes e dos patrocinadores sejam goradas.
Convém frisar que apesar de usar estas palavras não me quero colocar contra ou a favor de alguém, apenas reproduzo dados que me foram revelados. Contudo, acredito que após algum fervor inicial tudo se resolverá, é essencial que assim seja, pois será importante o contributo das partes na organização da 2.ª Maratona e Passeio de BTT. Não vamos pensar que podemos passar uns sem os outros, é um facto que é possível organizar a segunda prova sem o contributo do Sport de Lisboa e Nelas, todavia quando se tratar de fazer mais pelo nosso concelho teremos de pensar em unir esforços e evitar episódios escandalosos como este, sendo certo que o futebol tem o seu espaço próprio e o clube deve pensar se quer ou não apoiar outras actividades, sem esperar ser apoiado por estas.
publicado por José às 21:34
Segunda-feira, 08 / 10 / 07

BTT em Nelas - a longa metragem

Bem, esqueci de colocar o título e de fechar o filme, farei isso depois, seja como for fica o filme completo do BTT em Nelas, após as fotos aqui neste blog e no blog de imagens fica agora a montagem das mesmas e outras fotos em video.


publicado por José às 22:46
Segunda-feira, 08 / 10 / 07

Falando para dentro

Após sensivelmente uma semana nos destaques dos blogs do Sapo e após uns dias no destaque da página principal o blog retoma os seus destinatários de sempre, embora todos os outros sejam bem vindos, seria, aliás, um motivo de enorme satisfação a fidelização destes novos visitantes do blog.

Sobretudo para os de sempre fica o desafio de se desenvolver uma rota do património, para os amantes das caminhadas e do património, uma iniciativa que poderá levar muita gente à nossa terra e à nossa região, desde que bem organizada. Não vamos pensar só em motos a devorar os trilhos, vamos também pensar em pés a sentir a história de um povo e ouvidos a deixarem-se como que embalar por essa história contada. Seria fabuloso recuperar algumas das lendas e mitos, bem como histórias verdadeiras da nossa terra, para depois se disponibilizarem a quem nos visita, sobretudo pela via oral, pelo contacto directo com as nossas gentes, mas guardando digital e pelo arquivo em papel, pois importa preservar as pedras e a voz do nosso povo.

publicado por José às 13:37
Domingo, 07 / 10 / 07

Igreja de Nossa Senhora da Tosse


O prometido é cumprido, embora sem imagens do interior, partilho com os visitantes do blog, sejam ou não da nossa terra, algumas imagens da Igreja de Nossa Senhora da Tosse, desta vez do seu recinto Dada a impossibilidade de estar presente no passado dia 16 de Setembro as imagens valem sobretudo para os da terra, pouco dizem sobre a romaria e procissão, sobre as gentes que por aqui se têm encontrado durante gerações. Valeu aqui e mais uma vez o contributo de todos na sua recuperação. Independentemente da fé de cada um estamos a falar da história do nosso povo, por esse facto não deixaria de me referir ao facto.




publicado por José às 20:31
Domingo, 07 / 10 / 07

No trilho da memória

Ainda que fosse impossível fazer as recolhas pretendidas deixo um exemplo do património, não classificado mas valorizado pelos nossos antepassados, sendo um prova de que não precisamos de jóias do município neste caso para pensar em património e na sua valorização. Por vezes são as coisas mais simples e as que estão todos os dias mesmo à nossa frente que deveremos pensar em valorizar ou, tal como neste caso, não deixar esquecer mitos, lendas, memórias de todos as aqueles que durante anos ali passaram e ali descansaram após um subida agreste com o "carrego" às costas ou à cabeça, no caso de serem homem ou mulheres.


Segundo informações esta pedra, junto à qual existe uma pedra mais alta que servia para pousar o dito carrego, é usada desde os mouros para esse efeito, por tal motivo é mesmo designada por "cadeira dos mouros". Verdade ou não é que o antigo trilho de acesso ao Brunhal ainda está bem visível, embora sem uso, pois mais ninguém se dedica à agricultura, pelo menos para aquelas bandas. A imagem não é perfeita, mas nem tudo o que é simbólico é perfeito. A imagem seguinte também não é perfeita, mas é do simbólico Buraco da Moira, cuja lenda creio que se está a perder, pelo menos eu não faço ideia da lenda da moira encantada. Neste caso o trilho praticamente não existe, pois era muito marcado pelo pinhal, o qual ardeu em sucessivos incêndios, pelo que algumas tentativas são em vão, ou então é necessário insistir.
 

Estes trilhos poderiam ser recuperados e poderia ser feito um circuito do património capaz de servir os adeptos de caminhadas. Dada a ausência de iniciativas privadas seria uma boa iniciativa a lançar no próximo Verão pela autarquia (Câmara e Junta), na qual deveria ter o apoio da Região de Turismo. Sei que neste caso é apenas uma pedra, mas temos o Mondego (e o Dão a norte), temos as sepulturas antropomórficas, a Orca do Folhadal e outras no concelho, sem esquecer o que resta do casario do Vale do Gato e mesmo a importância da Ponte da Barca nas Caldas da Felgueira , isto para citar alguns exemplos. Seria uma excelente actividade de tempos livres para os nossos jovens nas férias, poderiam antes isso pesquisar alguns elementos sobre o nosso património, articulando os seus professores essa recolha com a sua actividade pedagógica. Aliás escrevi várias vezes sobre algum deste património. Se a ideia tiver seguimento creio que sabem ter todo o meu apoio. Pensem nesta ideia, este é o momento ideal caso exista vontade política no sentido da sua concretização, não creio que tenha grandes despesas, por isso tudo passa por vontade política.
publicado por José às 19:55
Quinta-feira, 04 / 10 / 07

Ena tantos!

Estou grato ao Sapo pelo destaque que deu ao blog, não por razões pessoais, pois como sabem isto resulta da insistência de alguém que acha que mais vale divulgar a sua terra, mesmo as coisas más, pois muitas coisas só existem na memória de alguns e partilhando existe sempre a possibilidade de troca dessas memórias, além do mais fica o registo (embora o arquivo da Internet e dos blogs neste caso seja algo muito promíscuo, o que é um paradoxo, tanta modernidade e tanto atraso). Como muitos abem é um olhar de fora, talvez por isso me permita ser critico ou então apenas analítico.

Sei que este destaque não dura sempre, também sei que o blog situado no espaço tem o seu espaço próprio, independentemente de receber por vezes outras visitas, quase diria que parte da máxima (já gasta aliás): pensar global agir local. Sendo certo que muitas reflexões são fruto de preocupações globais, bem como contingências e mesmo ferramentas apreendidas na actividade profissional (mas como o blog é sobre a terra não falo aqui sobre isso).

Seja como for e em jeito de remate, foi bom ter sido escolhido para figurar nos destaques do Sapo e nos blogs do Sapo, assim foi possível a mais utilizadores olharem para a nossa terra e para a nossa região, talvez um dia sejam turistas ou então defensores do património, natural e edificado, e se lembrem então deste momento. Obrigado ao Sapo.

publicado por José às 15:12
Quarta-feira, 03 / 10 / 07

É do Folhadal que se trata

Procuro não perder esta oportunidade para divulgar a nossa terra, sem esquecer as coisas menos boas mas partilhando as coisas boas que a maioria desconhece. Ficam tantas coisas de fora, montei apressadamente um pequeno filme, não tem é boa qualidade, algumas das imagens seleccionadas não são lá muito famosas, necessito de organizar as imagens mas não posso deixar de aproveitar esta oportunidade para divulgar ao maior número de pessoas possíveis algumas das coisas boas da nossa terra. Ficam de fora imagens das nossas romarias, pois a viver fora é complicado proceder a essa recolha, talvez para o ano. Tento mesmo assim cobrir aspectos religiosos, pois independentemente da fé de cada um fazem parte das nossas tradições.

 

Destaco na abertura do filme o Pelourinho, pois é um símbolo da nossa terra, do foral atribuído por D. Dinis e da justiça (mas desse aspecto quase macabro não adianta falar). Retomo com o rio pelo Mondego pelo simples facto de ser também um emblema da nossa terra, embora diste ainda cerca de 4 km a sua proximidade afectiva estava bem patente na música que as primeiras gerações do agrupamento Diapasão tinham sempre a amabilidade de nos dedicar em cada baile, a qual começava assim: Ó Folhadal /que lindo és/com o Mondego/mesmo aos teus pés...
Sem querer fazer uma lista exaustiva das imagens saliento que não deixei de inserir uma imagem da nossa Associação pelo papel social que tem vindo a desempenhar ao longo de décadas. Não esqueci igualmente duas imagens das sepulturas antropomórficas existentes no Folhadal , no caso no Largo do Colóquio e nas Fontainhas. Destaco também o marco geodésico na posição altaneira no dito lugar do Cabeço. Nas faltas destaco o Buraco da Moira e a Orca do Folhadal , creio que existem imagens no próprio blog mas foram difíceis de descobrir para inserir no filme.

P.S. Se tiverem dificuldades em aceder ao filme surge como alternativa no blog das imagens do Folhadal (ver lista de links)
publicado por José às 22:12
Quarta-feira, 03 / 10 / 07

Sobre a nossa aldeia e região

Na sequência do blog surgir nos destaques do Sapo e dos blogs Sapo tentarei, enquanto tal acontece, deixar uma breve síntese sobre os temas que tem focado e que no fundo são uma imagem particular da aldeia e da região. Acredito que muitos dos visitantes conheçam o nosso concelho por motivos adversos, só para citar alguns exemplos: a luta com Canas de Senhorim (sem querer ofender ninguém com o termo adversos); a radioactividade nas e proveniente das minas da Urgeiriça; a luta política local, os incêndios florestais, sendo a floresta apenas uma miragem em muitos locais... 

Do lado positivo, porventura outros associam o concelho ao Vinho do Dão, ao Dão e ao Mondego (como paisagem, pois a poluição é invisivel) e muito ao facto de ser o planalto que enche a vista, com a Serra da Estrela ali bem perto e o Caramulo também a dois passos. Sem dúvida que neste contexto o turismo é uma actividade com enorme potencial, aliás com tradição, é preciso não esquecer o complexo termal das Caldas da Felgueira, com um conjunto de infra-estruturas hoteleiras de grande qualidade (por exemplo, o Grande Hotel e a Pensão Maial, sem querer deixar ninguém de fora mas são as unidades com maior tradição), e mesmo o Hotel da Urgeiriça.

A agricultura actualmente é apenas praticada aos fim-de-semana e fim de tarde, são poucos os que se dedicam a tempo inteiro, nem mesmo os mais velhos. Esse abandono dos campos creio que teve dois momentos fundamentais: o movimento migratório em direcção sobretudo a França, muitos no sentido de evitarem ir para a guerra em África; e a instalação nas últimas décadas de indústrias no concelho.

O concelho tem aspectos que na minha opinião merecem destaque, para além dos anterioremente referidos. Durante vários anos, com o recurso à imagem, tenho destacado alguns desses aspectos.

 

 

Para já, para quem não sabe onde se situa, deixo um pequeno mapa. Como se pode ver o nosso Folhadal fica mesmo ali no dito Coração do Dão, a uns escassos 2 km da vila de Nelas. Bem, na verdade a uns escassos metros se juntar os agregados urbanos, mas se pensar no percurso que vai do Cruzeiro à Escola Secudária/Igreja são sensivelmente os tais 2km.

publicado por José às 18:14
Quarta-feira, 03 / 10 / 07

Folhadal em destaque no Sapo e nos blogs do Sapo

Boa! O blog da nossa terra está em destaque no Sapo e nos blogs do Sapo. Depois tento inserir as imagens, embora possam ver directamente entrando no Sapo (ao fundo) ou entrando nos blogs do Sapo. Para quem vem pela primeira vez este é um blog feito de fora mas sobre o Folhadal, uma localidade da freguesia e concelho de Nelas, sendo que não se fica pelos temas do Folhadal, tenta discutir questões de todo o concelho. Já agora visitem também os outros blogs, onde podem ver por exemplo as imagens da prova de BTT ou espreitar o meu labirinto e outras imagens.

Em resumo, acrescento que o blog começou por ser uma espécie de arquivo dos artigos que fui escrevendo ao longo de vários anos para o jornal Planalto de Nelas, entretanto suspenso (espero que não seja definitivamente). Mas com tanta notícia e imagem do concelho e da região tem-se mantido e espero que se mantenha durante muitos anos, embora por vezes condicionado pelos meus afazeres, com mais intervenção umas vezes, menos outras, mas isso faz parte da vida.

 

publicado por José às 12:27
Terça-feira, 02 / 10 / 07

Ainda o Centro de Saúde de Nelas

Não venho aqui deixar qualquer desculpa, até porque não pretendi afrontar ninguém com o meu último texto, venho dizer, para que se saiba, que havendo uma manifestação contra o encerramento eventual do Centro de Saúde, caso fosse ao fim-de-semana e desde que tal fosse possível, eu estaria presente, porventura na linha da frente a tirar algumas fotografias para que a voz do povo fosse erguida bem alta no éter , neste caso na internet e todos os meios possíveis. Sempre fui adepto da participação de todos na vida política, sendo este um dos exemplos que exigem maior união, daí aliás a minha indignação , pois não acredito que a informação divulgada surta esse efeito, mas veremos, seria bom estar enganado.
publicado por José às 10:42
Segunda-feira, 01 / 10 / 07

Dia Nacional da Água

Comemorou-se hoje o Dia Nacional da Água, com toda a circunstância e alguma pompa, pelo menos na sessão em que estive presente, refiro-me ao Colóquio organizado pelo Geota em Lisboa no Auditório da Casa do Ambiente e do Cidadão, o qual contou com a presença de diversas personalidades, com destaque para o Sr. Ministro do Ambiente. Apesar da qualidade dos intervenientes e do debate que ofereceram aos presentes a sessão pecou por falta de público. Sei que se destinava prioritariamente a especialistas, todavia comemorar o Dia Nacional da Água implicaria uma maior abertura à sociedade civil. Não quero com isto culpar a organização, creio que foi o público que falhou. Claro que as pessoas têm a sua vida, com a agravante desta comemoração acontecer no arranque das aulas e isso ser um eventual factor de desmobilização de professores e alunos. Mas para quem assiste a iniciativas do género desde há vários anos a fraca adesão do público não espanta, sobretudo em Lisboa, pois fora de Lisboa são tão raras as iniciativas que a adesão a uma só acaba por ser naturalmente significativa.
publicado por José às 22:01
Blog do Folhadal e de todo o concelho de Nelas

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