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Quinta-feira, 31 / 08 / 06

O Folhadal no mapa mundo

Na altura creio que não fiz referência à questão, fica agora a nota. Embora em breves palavras existe um pequeno texto na wikipedia sobre o pelourinho do Folhadal, na altura ainda fazia ideia como era aquilo, pelo que foi sofrendo correcções alheias, mas penso que o resultado final é bom.

Clica e vê o Pelourinho do Folhadal na wiki


Entretanto, as minhas desculpas à Direcção da Associação pelo facto de este tempo todo não ter alterado o link aqui no blog, confesso que só agora vi a nova página, embora fosse do meu conhecimento. Gostei imenso, está muito fixe, falta talvez um pequeno pormenor (atenção que não quero que entendam isto como um deita abaixo), é o seguinte: quando se navega pelo menu falta algo que nos remeta ao "início"/"home", tirando isso está fantástica, depois valorizada por uma galeria de fotos de acontecimentos recentes muito boa. É importante, também, que a Associação dê a conhecer o seu trabalho, o passado, o presente e ideias futuras, sendo a página um importante suporte. Convém dar conta do papel agregador e progressista da nossa Associação, ao contrário do que muitos pensam existem coisas muito boas no país, este é um exemplo bem próximo.
publicado por José às 10:02
Terça-feira, 29 / 08 / 06

Passeio convívio de bicicletas antigas do Dão "pasteleiras"

Integrado na 15ª edição da Feira do Vinho do Dão realiza-se no próximo dia 3 de Setembro mais uma bonita iniciativa, um passeio convívio de bicicletas antigas do Dão, as chamadas "pasteleiras". Com concentração marcada para as 09:00 no Mercado Municipal de Nelas e que às 15:00 tem agendada uma passagem pela Feira.

bicicletas 3.jpg
A inscrição são 5 biclas e os contactos são os seguintes: 93 834 25 05 e 91 122 03 13, em mais uma organização do Moto Clube de Nelas.
A julgar pelo magnifico cartaz vai ser um sucesso, bora lá malta, é já no próximo domingo.
publicado por José às 19:20
Segunda-feira, 28 / 08 / 06

Carrinhos de rolamentos

Malta cá está mais uma iniciativa interessante, em vários locais é já uma modalidade com diversos adeptos: os mais velhos que recordam tempos de infância: os mais novos que podem experimentar novas sensações; e o público que se diverte ao assistir às várias manobras. Façam o favor de estarem presentes, em qualquer um destes planos. Para começar o cartaz está fantástico.

Carrinhos Felgueira 2.jpg
Esta é uma iniciativa do Moto Clube de Nelas e podem inscrever através do tlm 96 12 20 313 ou através do e-mail mclubenelas06@hotmail.com
E conta com o apoio da Região de Turismo Dão-Lafões e da Câmara Municipal de Nelas. Por isso só falta a inscrição dos participantes e a participação em massa do público, no dia 24 de Setembro às 14:30 bora lá malta.
publicado por José às 18:24
Segunda-feira, 14 / 08 / 06

Notas de Verão

Sei que o povo tem o bravio feitio de desdenhar, dedicando-se ao que deveria ser um pecado capital - a bisbilhotice. Também sei que esse mesmo povo só fala se não tiver de agir, caso contrário foge cada elemento para seu lado.
Mesmo sabendo tudo isso, ou por saber tudo isso, deixo aqui duas breves notas (preocupantes) que ocupam muitas conversas de Verão na nossa terra.

1. O triunfo do compadrio?
Sem dúvida que um dos temas mais picantes deste Verão, alimentado ou não pelo boato, tem como alvo o poder local e os grupos de interesse que em redor deste gravitam. Não falo sobre o que não sei, o que o povo diz é que fulano/a que trabalhava em determinado local, ou não trabalhava de todo, passou a fazer parte do pessoal ao serviço da autarquia, não por reconhecida competência, mas por alguém próximo fazer parte dos aparelhos dos partidos que têm a maioria. Naturalmente que não ponto nomes, nem essa questão é do meu interesse, o que importa é que esses casos, a existirem, sejam transparentes. Eu apenas sintetizo boatos, mas uma coisa é certa, muitos eleitores sentem-se hoje profundamente arrependidos, pois em vez de sorrirem estão a passar por mais do mesmo. Pior ainda, já se fala num clima de tensão, onde parece ser perigoso levantar a voz contra.
Sempre fui adepto do diálogo e do exercício do poder partilhado com a comunidade, deixando de lado a questão dos boatos, é importante que também no nosso concelho o poder não seja exercido como expressão do domínio de uma facção sobre a maioria, pois, se por um lado foi a maioria que elegeu essa facção, também é verdade que o exercício da política serve a comunidade e não grupos de interesse. A beleza da política, para quem gosta, está na dedicação a causas comuns, não deve, pelo contrário, servir interesses de grupos, ainda que cada grupo possa e deva manifestar-se face a outros. De despotismo está o país farto.


2. A suspensão da edição do Planalto
Uma das notícias que mais doem este Verão diz respeito à suspensão ou mesmo óbito do nosso Planalto. Por mais defeitos que tenha tido até agora era a voz da nossa terra um pouco por todo o mundo. Se era importante para os locais, ao ser um retrato da sua vida quotidiana, era igualmente importante para quem estava longe, que através do Planalto se sentia fazer, ainda, parte desta comunidade beirã, alimentando através do jornal as suas memórias e as suas raízes.
Com o encerramento do Planalto perde-se o símbolo de uma região e uma herança transmitida entre gerações, ao mesmo tempo que se cala a única voz capaz de alguma isenção, até porque a rádio de local nada tem, apenas a publicidade.

Sem o nosso Planalto:
Nunca mais iremos saber que famílias vivem o seu luto e que famílias vivem a sua festa.
Nunca mais iremos saber o ritmo das sementeiras e das colheitas, nem que águas palmilham os ribeiros.
Nunca mais iremos saber a que santo ou santa deveremos dirigir as nossas preces, nem o calendário das procissões.
Assim se perde parte significativa do nosso testemunho histórico e parte da nossa existência presente. Assim seremos uma comunidade sem memória viva e sem debate de ideias, pelo que iremos cair no marasmo e no desejo da opressão.
Para evitar tudo isto e muito mais, não deixo de apelar ao Sr. Padre para que reconsidere, para que escute a nossa voz e leve em conta os anseios das nossas gentes, contando para isso com o apoio de muitos de nós.

José Gomes Ferreira
publicado por José às 12:21
Domingo, 06 / 08 / 06

«II Tribal: O Folhadal na rota da diversidade cultural» in Planalto Agosto de 2006

Pensar em relativizar-se, que seja, um acontecimento como o II Tribal, realizado no passado dia 15 de Julho no recinto exterior da Associação do Folhadal, equivale a desprezar a obra dos nossos em todo o seu esplendor e em toda a dedicação que emprestaram ao evento. Já nos bastam todos aqueles que, de forma sistemática, parecem mais interessados em ficar entre portas, porventura chegando a fechar os estores para que não sintam, sequer, que no nosso Folhadal o futuro também acontece. É sempre mais simples no dia seguinte falarem, mesmo sem assistirem e sem participarem, com a agravante de usarem um falso argumento - o da fortuna que pagariam por uma noite de festa. Por certo as suas prioridades não são prioridades colectivas.
Do mesmo modo, não deixo de manifestar a minha preocupação face a um comportamento que ficou aquém do que seria solidariedade e adesão a uma causa comum. Em dias festa como esta o Bar da Associação deverá funcionar em moldes diferentes, sem prejuízo de ninguém. No caso do II Tribal, a existir acordo entre as partes todos acabariam por ganhar, mas com demonstrações de avidez o que aconteceu é que ninguém ganhou, ficou, pelo contrário, aberta a porta ao antagonismo e ao atrevimento. Tudo isto quando o mais óbvio seria ter-se consumado um acordo entre as partes, mas a proposta existente parece ter sido ignorada, gerando-se depois "um diz que não diz" relativamente aos valores em causa. Naturalmente que reprovo todas as expressões de um egocentrismo desmesurado e improdutivo, embora a seu tempo tenha louvado o renascer da esperança. Algumas pessoas têm o dom de decepcionar, sobretudo se seguem desígnios particulares e mesmo esses aquém da necessária visão ampla.
Convém assinalar, que foi impossível estar presente no II Tribal, por esse motivo, o que aqui escrevo reflecte as opiniões que me foram sendo enviadas e diversas conversas com várias pessoas, além do mais tenho presente a magia do Tribal do ano passado. Após estas palavras de abertura vamos ao que realmente interessa, pois as raízes que ficam para o futuro são a de mais uma excelente organização e, mais uma vez, do aclamar bem alto o nome da nossa terra.
Estou a falar de uma festa que procurou mostrar "ao povo do Folhadal e ao Concelho de Nelas outras formas de Arte e do Espectáculo, que vão do artesanato, ao teatro e música", tal como assinalou o Luís Costa em comentário enviado para ser colocado no blog do Folhadal. Para quem não se lembra o que aqui se escrevo e muito mais surge depois no blog http://folhadal.blogs.sapo.pt - , no qual se podem ler na integra vários comentários e onde se podem ver diversas fotografias. Agradeço ao Luís o envio dessas fotografias, algumas das quais apresentadas neste artigo.
A iniciativa de envolver as crianças do Folhadal no evento através de um instrumento como o Djembé merece um destaque especial. O êxito não se fica pelo prazer das crianças em participarem e pelo seu contributo no espectáculo; é muito importante o que cada um pode retirar para o seu "seu enriquecimento cultural" e, sobretudo, o simbolismo que a experiência poderá assumir no seu futuro. Acredito que muitas destas crianças podem ter vivido uma experiência que ficará por anos na sua memória. Acredito que próximas iniciativas do género venham envolver ainda mais crianças, porventura não apenas do Folhadal, até porque a iniciativa é aberta a todos.

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Se é lamentável que as nossas gentes não reconheçam em uníssono esta realização, também é certo que outros, vindos dos mais diversos locais, como sejam como Oliveira do Hospital, Carregal do Sal, Tábua, Aveiro e Coimbra, levaram consigo a fantasia e a alegria desta iniciativa. Mais ainda, vindos de longe levaram consigo uma parte de nós, com vontade de regressarem brevemente, pois foi connosco que se sentiram no paraíso. Acredito que em próximos eventos muitos mais vão estar na nossa presença, tomando a nossa terra também como sua, tomando esta realização como parte da sua existência. É neste sentido que apontam diversas reacções, nomeadamente, através de convites feitos à organização para repetir o evento noutras paragens, o que permitirá levar o nome do Folhadal ainda mais longe. Refiro-me, no momento em que escrevo estas palavras, ao convite enviado ao Luís Costa para realizar o mesmo evento no Jardim Botânico em Coimbra, num claro reconhecimento do seu trabalho.
Aliás, esse reconhecimento foi quase imediato. Por exemplo, para o Rui Marques, do grupo Ritmos do Fogo, "Este ano particularmente foi de louvar a organização, que transformou aquele espaço numa noite verdadeiramente fantástica, ao som de músicas do mundo adequadas ao tema da festa. E aliada a este ambiente místico, cheio de ritmo e emoção, pudemos desfrutar de diferentes actividades: desde a Arte da Música, do Fogo, do Artesanato e do verdadeiro misticismo reproduzido pela presença do Bruxo Alexandrino".

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Os breves testemunhos e a emoção que chegou a mim através de vários formatos deixam em nós uma alegria imensa pelo pioneirismo na realização de uma iniciativa como tem sido a festa do Tribal, que este ano na sua segunda edição estabeleceu uma relação ainda mais mágica com todos os presentes. E deixou, em quem não esteve presente, mas depois teve acesso aos relatos e imagens da festa, uma enorme vontade de partilhar essa magia e essa onda de encanto que elevou a nossa aldeia a cruzar o brilho das estrelas e a ter também ela um lugar lá em cima. Do recinto saiu para a nossa imaginação um lugar no cosmos, apenas possível graças à organização, a qual deixou bem clara a sua capacidade e gosto por fazer e fazer bem, com prazer e dedicação.

José Gomes Ferreira

P.S. Não deixo de exprimir a minha tristeza perante as notícias que dão conta do cancelamento, temporário ou não, da edição do nosso Planalto, com todos defeitos que possa ter é algo de nós que se perde ou adia, com uma ressonância muito particular em todos os que, embora longe, mantêm laços com a nossa terra.
publicado por José às 11:41
Sábado, 05 / 08 / 06

Bar da Associação

Acabo de chegar e foi-me dito que o Bar da Associação fechou, o que eu acho lamentável, sobretudo após ter publicado um artigo no nosso Planalto de incentivo, pois é um lugar único para nós, espero que brevemente reabra e cumpra a sua função junto da comunidade e que a comunidade corresponda.
publicado por José às 00:06
Sexta-feira, 04 / 08 / 06

«Contra factos»

A pedido do Luís Costa público o artigo que surge a seguir, convém deixar claro que as opiniões que expresso aqui ou em outros espaços apenas a mim me vincula e, no caso de publicar aqui outras opiniões tenho o especial cuidado de citar o nome e colocar o que é dito entre aspas, isso não deixa de fazer deste espaço um espaço de pluralidade, basta que cada um expresse com respeito e argumentos válidos o que pretende dizer, tal como tem acontecido até ao momento. Peço desculpa ao Luís mas de momento não é possível publicar o texto dele com os sublinhados por ele feitos, o que retirar talvez enfase a algumas coisas por ele ditas, logo que possa procurarei resolver o problema:

«Conta factos…

Ex.mos Senhores
“Diz que disse”

Como devem saber, não admiro a conversa do “diz que disse”, e para salientar esse facto escrevo, para que não fiquem duvidas sobre factos, ou sobre o famoso “diz que disse”.

Como o “diz que disse” anda de boca em boca, e muitas vezes sem saber o que diz, venho por este meio esclarecer, duvidas que muita gente gosta de colocar no ar.
Na minha opinião acho que não são duvidas, são certezas que muita gente quer impor com o “diz que disse”.

Devido a um artigo publicado no dia 18 de Junho “Sobre II Concerto Tribal” no Blog http://folhadal.blogs.sapo.pt, (do qual ainda não tive de forma pessoal, qualquer comentário de pessoas do Folhadal) esclareço quem possa ter duvidas, que esta página “Blog” é um meio de divulgação, de comentários, opiniões e é de Gestão Pessoal. Neste caso é do Sr. José Gomes Ferreira, natural do Folhadal, mas residente em Lisboa.
Quer isto dizer que o “Blog” http://folhadal.blogs.sapo.pt, nada tem a ver com a “Homepage” www.a-folhadal.rcts.pt/.

Para quem não sabe um Blog é diferente de uma Homepage, como é o caso da Homepage da Associação do Folhadal, www.a-folhadal.rcts.pt/.
Esta Homepage, www.a-folhadal.rcts.pt/, deve ser utilizada para divulgar as actividades da Associação e é gerida pelos membros da Direcção.

Assim indico para quem não sabe:
- O que é um Blog
- Para que serve um Blog
- Qual é a diferença entre um Blog e uma Página pessoal / Institucional (Homepage).

O que é um Blog?
A definição de Blog não é consensual. Um Blog é um registo cronológico e frequentemente actualizado de opiniões, emoções, factos, imagens ou qualquer outro tipo de conteúdo que o autor ou autores queiram disponibilizar. Existem muitos tipos de Blogs, ouve-se muitas vezes a expressão “Diário virtual” para descrever o Blog, o SAPO pensa que um Blog pode ser muito mais do que isso. Depende apenas e só do que o autor ou autores queiram que o seu Blog seja.

Para que serve um Blog?
Um Blog pode servir vários objectivos. É sempre uma forma do seu autor ou dos seus autores se expressarem, de publicarem o que querem ver publicado, e que provavelmente não se enquadraria em qualquer outro meio de comunicação. Pode servir para ter um diário pessoal online, pode servir como ferramenta de comunicação entre pessoas com interesses comuns, pode servir para registar o desenvolvimento de um determinado processo (uma gravidez ou uma dieta, por exemplo), pode servir para fazer ouvir uma voz (ou várias vozes) que não teriam a possibilidade de se expressarem em qualquer outro meio.

Qual é a diferença entre um Blog e uma página pessoal / institucional (Homepage)?
A diferença assenta não só numa questão técnica mas também numa questão filosófica. Tecnicamente um Blog dispõe de uma ferramenta de edição que permite a qualquer leigo colocar de imediato os seus conteúdos online, e actualizá-los sempre sem precisar de saber absolutamente nada de html. Filosoficamente, o Blog difere de uma página Pessoal na medida em que as actualizações são muitíssimo mais frequentes do que as que são habitualmente feitas a uma página pessoal, e porque tem um conceito cronológico associado. Há outras questões de ética de Blogs que imprimem uma diferença, como por exemplo, a teoria de que não se pode apagar artigos (posts), mas esta última é apenas um detalhe.
Uma página pessoal pode não ser actualizada com frequência, mantendo o seu espírito intacto, um Blog que não é actualizado com frequência, deixa de ser um Blog. Uma página pessoal pode ser estática (ou não), um Blog não pode ser estático, deixa de ser um Blog.

Espero que todos os ignorantes que dizem, sem frontalidade que utilizei um meio de uma Instituição Publica para dar “Opinião” ou Constatar factos” fiquem elucidados sobre Blog e Homepage.

No caso de surgir mais alguma dúvida sobre o II Concerto Tribal, estou disponível para qualquer tipo de esclarecimento, e que este seja feito de forma séria e frontal.

In http://luiscostaimagem.blogs.sapo.pt

Assinado
Luís Costa»
publicado por José às 23:48
Blog do Folhadal e de todo o concelho de Nelas

Agosto 2006

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