Tenho evitado tecer comentários ao processo eleitoral em curso (atenção que não é o PREC), todavia penso que quase na véspera do processo eleitoral é fundamental levantar duas importantes questões: Vamos eleger quem e para que cargo? E digo isto porque a campanha eleitoral tem deambulado entre desafios eleitorais mais próximos de eleições legislativas e entre a luta por mais votos entre diversos partidos, sobretudo entre dois deles, que medem forças para evitar no futuro perderem os já famosos 5% de votos que lhe permitem receber financiamento do Estado. Estas são as eleições onde a demagogia espera obter votos, contando com a falta de memória dos eleitores e com o desconheciemnto do papel do Presidente da República. Aliás, visto assim o papel do Presidente o melhor é alterar-se a Constituição logo que possível, pois das duas três: ou o Presidente deixa de ser necessário ou o Governo é uma extensão da Presidência. Imaginem o quanto se pouparia, se despedem trabalhadores para poupar nas despesas...
Esta é a minha opinião face ao decorrer da campanha, contudo não é por isso que vou votar, pelo contrário, é por tudo isto e muito mais que deveremos ir votar. Mais ainda, seja qual for o vencedor deveria alcançar a vitória apenas na segunda volta, de outra forma a democracria de que se fala nem é participativa nem é, em concreto, meritocracia, é uma construção mediática. Não quero com isto dizer para votatrem neste ou naquele candidato, sei que o leque de opções é muito reduzido, o que coloca problemas a todos, mas mesmo assim devem votar.
publicado por José às 09:35